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Experiência Mayor!
Adega Mayor abriu as portas a 54 entusiastas

Começamos numa manhã fria do interior do país. Campo Maior fica junto à fronteira, onde a geada se faz sentir.

Congeladas ficaram as pequenas poças de água, espalhadas no caminho de terra batida que levava à Adega Mayor.

A visita começou com a participação de 54 entusiastas, concentrados num auditório onde se projectou um vídeo sobre "o sonho" do Comendador Rui Nabeiro e uma breve explicação do processo vinícola.

Fomos levados depois, por um longo corredor, em direcção às cisternas e balseiros onde são colocadas as uvas da vindima: Nos balseiros (cisternas de madeira) as que vão germinar em grandes Reservas e nas cisternas de metal, os vinhos genéricos. Daí para a adega principal, foi um passeio. Uma adega sui generis com janelas rasgadas e muita luz. Siza Vieira quis romper com as habituais caves subterrâneas mantendo, no entanto, a humidade e temperatura graças a um sistema engenhoso de jactos de vapor no tecto.

A primeira prova foi logo ali. Um Aragonês de 2009 que ainda não tinha chegado ao mercado. Vinho novo, fresco e frutado. Irá envelheçer mais uns meses em garrafa até estar pronto para as prateleiras do comércio.

Após essa prova fomos para uma sala de provas e apreciar os "irmãos mais velhos" desse tal Aragonês. Um Touriga Nacional 2008 e os Reserva do Comendador branco e tinto. Todos maravilhosamente robustos e com grande estrutura. fizeram-se acompanhar por petiscos regionais alentejanos.

A visita prosseguiu com um almoço no Restaurante Aperta Azeite - um antigo lagar com as prensas e almotolias expostas e onde um Bacalhau Dourado e uma Carne de Porco à alentejana casavam com um Montemayor tinto 2009. A sericaia com ameixa em calda e o café (Delta, claro!) fecharam este capitulo.

À tarde separaram-nos em 2 grupos: Uns iriam primeiro ver o Museu do Café, outros a Torrefacção. Ambos com muito para aprender sobre a história de uma das bebidas mais antigas da humanidade. O museu mostrou utensílios, plantas do café em estufa e até a primeira carrinha utilizada pelo comendador para distribuição do café, nos anos 30!

Ainda no Museu, tivemos oportunidade de ver uma exposição de presépios de todo o Mundo, propriedade da mulher do comendador Rui Nabeiro.

Na Torrefação aprendemos que o café pode ser torrado com ou sem açúcar e que os lotes são feitos gerindo as quantidades da categoria "Robusta" com a categoria "Arábica".

As dúvidas sobre o sabor de cada uma dissiparam-se na última etapa da nossa visita. Uma prova de cafés com o provador oficial da Delta.

Mostrou-nos - e comprovamos na prova - que os Robustos dão estrutura e força ao café (mais cafeína) e que os Arábicos dão aroma e sabor. Um casamento perfeito!

Campo Maior proporcionou-nos uma experiência MAYOR!

Não percam, na próxima revista, as nossas ofertas de vinhos a preços muito competitivos.

Por Pedro Ferreira, 26-01-2011




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