À hora marcada, com trinta “caminheiros” arrancou o autocarro com destino a Valpaços.
Em vez de Sonim, optámos por iniciar a caminhada em Barreiros, uma aldeia mais à frente. No miradouro, depois de uma breve observação pelo telescópio, começámos o percurso, iniciando a descida para o rio.
No fim da descida aparece uma placa com a indicação, para a esquerda, da mini-hídrica. Rumámos para a direita, para a Ecovia do Rabaçal, que, como se pode ver pelo mapa, se estende toda ao longo do rio Rabaçal.
Observámos a exuberância da sua vegetação, vegetação com silvas, onde os mais distraídos podem ser arranhados, como aconteceu comigo.
O rio Rabaçal tornou-se um encanto para os nossos olhos, exibindo no seu seio alguns penedos.
E continuámos o percurso, que, então, apresentava outras características: veredas mais estreitas e difíceis, suavizadas por um cabo de aço para não irmos ter ao leito do rio.
Mais à frente, estávamos em Gorgoço, um açude com um parque de merendas. Aqui parámos e descansámos um bocadinho. Sabíamos que o trilho, então, era bem melhor e que já faltava pouco.
Saímos deste aprazível local de Gorgoço, prosseguindo caminho.
A determinada altura, descemos e através duma ponte de madeira, e atravessámos a ribeira de Santa Valha.
A partir daqui, foi um pequeno passeio, caminhando ao lado do rio Rabaçal, e chegámos à Ponte de Valtelhas e à praia fluvial.
Por Reis Almeida, 11-08-2021
|
|