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Via Ferrovia pelo Alto Douro
Integrado na rubrica «Gastronomia Via Ferrovia»

5 de Outubro, por Emília Maia
De S. Bento seguimos Pinhão, e sempre em contínuo convívio, alimentado por uma paisagem deslumbrante, classificada como património mundial da Humanidade, chegámos à Quinta da Avessada. Esperava-nos o som das concertinas e um Favaios fresco, acompanhado de bola de carne tradicional. O almoço temático foi excelente.

Favaios acolheu-nos com uma explicação pormenorizada no Museu do Vinho e do Pão, de onde seguimos para a visita à Adega Cooperativa. A seguir visitámos a padaria da D. Rosália, a última criada viva de Salazar, onde se fabrica, em forno de lenha, o pão dos quatro cantos.

Com o sol a desaparecer chegámos a Alijó. Jantámos no famoso Cepa Torta.

6 de Outubro, por António Pires,
Acordar à hora em que o sol também acorda – na Pousada Barão de Forrester, em Alijó, com um dia de céu muito azul – é único. Seguimos para o Pinhão, e depois de um passeio na vila, embarcámos no Senhora do Douro, para desfrutar das belas margens do Douro. Foi servido um vinho do Porto para que corporizássemos melhor o ambiente das encostas das vinhas onde ele nasce. No nosso caminho fluvial superámos as barragens da Valeira e do Pocinho através das eclusas de navegação.

Passado o Pocinho, subimos até Barca d’Alva, com um belíssimo e bem completo almoço a bordo. Mais tarde, no regresso ao Pocinho, fomos surpreendidos com um farto lanche que terminou com um saboroso caldo-verde.

De autocarro saímos para Meda, jantámos em Poço do Canto, no restaurante Quinteiro do Cônsul, e o repasto valeu bem a pena: aquele cabrito no forno!, aquelas batatinhas!, aquele esparregado! Era quase meia-noite quando chegámos ao Hotel Rural e Termal de Longroiva.

7 de Outubro, por Elizabete e Ricardo Oliveira,
Visitámos o Museu do Côa, inserido no Parque Arqueológico do Vale do Côa, com vistas panorâmicas para os rios Douro e Côa, cujas margens albergam painéis de pinturas rupestres a céu aberto. No museu encontra-se o espólio artístico do vale através de réplicas das gravuras originais, desenhos, fotografias e informação interactiva. Almoçámos em Miranda do Douro, no restaurante do Hotel Parador de Santa Catarina.

Da parte da tarde fizemos um cruzeiro ambiental de interpretação terrestre num canhão fluvial do rio Douro. Observámos nas encostas escarpadas: rochedos cobertos com líquenes com uma lenda associada, o famoso 2, o poço das lontras, ninhos de aves, formações rochosas de formas exuberantes, o Penedo do Urso e a Cascata Invernal, e botânica típica deste canhão, como a azinheira vertical (única no mundo).

Jantámos no hotel, com direito aos Pauliteiros de Miranda, que dançaram, contaram histórias mirandesas e deram-nos a conhecer a segunda língua oficial portuguesa, o mirandês.

8 de Outubro, por Alberto Matos
O último dia do passeio iniciou-se com uma visita ao único monumento fora de portas de Miranda, a Fonte dos Canos, magnífico exemplar barroco dos séculos XVI e XVII. Seguimos para o Parque Natural de Montesinho e almoçámos em Babe. Prosseguimos até Rio de Onor, uma povoação raiana com séculos de existência. Encontra-se aqui um dos últimos resquícios de comunitarismo medieval, muito bem explicado pelo sr. Mariano, um jovem de 86 anos.

Cansados, mas de ego cheio, regressámos a casa.

Por Emília Maia, 2-11-2018




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