A manhã já ia avançada quando os 48 participantes da II Expedição aos Golfinhos do Sado, organizada pelo Grupo Desportivo em parceria com a Vertigem Azul – ocuparam o catamarã.
A manhã estava cinzenta, mas não havia vento, o que amenizou o Outono da Arrábida. Os passageiros rapidamente encontraram o seu lugar no Esperança, um catamarã com capacidade para 80 pessoas e 28 metros de mastro. Imponente.
Andámos cá e lá entre Tróia, Carvalhal, Arrábida, mas os golfinhos (ou, melhor, roazes) nem vê-los. As crianças estavam ansiosas, e os adultos perguntavam se ia haver avistamentos. Como se sabe, com animais selvagens é impossível prever.
Já de regresso ao cais, um pouco desmotivados por não ter sido possível vê-los, eis que acontece um momento cinematográfico: à entrada do cais um grupo de três golfinhos encabeçados pelo Cavalete (o maior) brincou à nossa frente, mostrando que às vezes quem espera sempre alcança.
As crianças deliraram, e os disparos das máquinas fotográficas multiplicaram-se.
À última da hora, a nossa expedição foi salva pelo golfinho Cavalete.
Por Pedro Ferreira, 07-11-2014
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