O passeio começou debaixo de chuva, desde Lisboa até Peniche, mas ainda assim mantivemos a positividade de que a viagem às Berlengas iria valer a pena.
Já no catamaran, os azares pareciam não ter fim, pois, como estava vento de norte, a ondulação estava bastante turbulenta, o que levou a que muitos dos passageiros se sentissem mal, pois a viagem pareceu mais uma montanha-russa com a duração de mais meia hora.
Quando acabámos de atracar no porto das Berlengas, apesar da viagem bastante atribulada, percebemos logo que tinha valido a pena, pois toda aquela paisagem era maravilhosa. Durante a manhã fomos então fazer a visita às diversas grutas– cada uma tinha uma história para contar, e depois a partir do Forte de São João Baptista iniciámos uma visita guiada. Escusado será dizer que foram muitas as fotos para mais tarde recordar.
Seguidamente, veio o almejado almoço no Restaurante Mesa da Ilha: a bela da caldeirada de peixe, em relação à qual ninguém teve dúvidas de que estava espectacular.
Durante o resto da tarde, aproveitámos para passear e tirar mais umas fotos; entretanto o sol acabou por aparecer, e convidou-nos a ir até à praia molhar o pezinho.
No final, ficou uma frase: «Hoje as Berlengas; amanhã quiçá o Vietname.»
Por Luís Remédio, 15-08-2024
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