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Arcos de Valdevez e Alto Minho – a crónica
Visitámos miradouros, ribeiros, passadiços, pontes medievais e tudo o mais

Era do dia 16 de Junho, 4 horas da tarde, e lá estavam todos (quase todos, os mesmos que há muito aderem a estes passeios/visitas guiadas) aconchegados na curta sombra das poucas árvores, na tentativa de se protegerem do calor e felizes com o reencontro. A chegada a Arcos de Valdevez foi tranquila e à nossa espera estavam o jantar e uma merecida cama fofinha, num quarto de generosas dimensões.

O sábado amanheceu soalheiro, convidativo para a visita à cidade, a caminhar calmamente junto ao rio Vez e pelas ruas estreitas, ouvindo as explicações do nosso habitual e eloquente "guia" Miguel Soromenho. Seguimos depois para o Paço de Giela, monumento propriedade da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, que, após obras de reabilitação, é, desde 2015, um espaço dedicado a acolher diversos eventos públicos.

Chega a hora do almoço com uma agradável surpresa: um almoço no alpendre do Solar do Requeijo, magnífico palacete barroco, objecto de um excelente restauro e que alberga, desde 2022, um hotel de 5 estrelas, contíguo ao nosso. Tudo foi bom, a começar pela simpatia do pessoal e da qualidade do serviço, passando pelo local superespecial, pela apresentação, pela comida e pelo imprescindível vinho verde, branco ou tinto, em copo ou em malga. Maravilhoso!

A tarde foi de passeio pela serra, apreciando as paisagens de cortar a respiração; e aqui é necessário fazer uma referência especial, com um elogio bem merecido, ao nosso motorista, que conseguiu manter-nos tranquilos para desfrutar das vistas, sem enjoos nem sobressaltos, nas sinuosas, estreitas e íngremes estradas, onde frequentemente suas excelências as vacas se encontravam para conviver e caminhar, como se as estradas fossem só suas!

Visitámos o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, local de grande devoção desde o séc. XIII e onde hoje se pode admirar uma monumental ermida edificada no final do séc. XVIII. O nosso destino seguinte foi o impressionante conjunto de Espigueiros do Lindoso, bem conservados, construídos junto à eira entre os séculos XVII e XVIII. E terminámos no Soajo com um bom jantar de carne cachena assada no forno de lenha, que não necessitou de faca para cortar, e, claro, o sempre presente vinho verde.

A encerrar este "curtíssimo" fim-de-semana, o domingo foi de regresso mas não sem antes visitar os jardins do convento de Refoios e ainda a Casa de Sá, propriedade de um amigo do professor Miguel Soromenho, que nos recebeu com muita simpatia; trata-se de uma quinta com um palacete muito característico da região minhota, com belos jardins envolventes. Seguiu-se o almoço de rojões e arroz de sarrabulho, e vinho verde...

A terminar esta nota fica uma palavra de agradecimento àqueles que tudo fizeram para proporcionar a todos nós um fim-de-semana para mais tarde recordar, sem esquecer o bom do pão-de-ló de Soajo. Bem-haja Fátima. Bem-haja Rui Símplicio.

E pronto, após as horas necessárias de viagem, chegámos a Sete-Rios, onde, apressadamente, dada a vontade de voltar a casa, nos despedimos com um ATÉ JÁ.

Por Maria Angelina, 17-08-2023




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