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A 2.ª visita às mais bonitas igrejas do Porto
Cerca de trinta participantes ávidos de cultura e conhecimento

Nesta 2.ª visita juntaram-se cerca de 30 participantes ávidos de cultura e conhecimento, junto à Capela-Farol de S. Miguel-o-Anjo, no Passeio Alegre, na Foz do Douro, para uma visita à Igreja Matriz e Paroquial de São João Baptista da Foz do Douro, assim como às capelas de Santa Anastácia e de Nossa Senhora da Conceição, da mesma freguesia.

Iniciámos a visita com uma breve história sobre a Barra do Douro, a sua importância para o comércio local e portuense, da necessidade de existir aí diversa sinalização e faróis, como também o porquê da construção de uma igreja nesse local, que a partir do século XVII começou a ter um crescimento demográfico notório, e, como D. Miguel da Silva – que foi bispo de Viseu e abade comendatário do Mosteiro de S. Bento – teve aqui a sua influência.

Para nos elucidar e orientar tivemos connosco a Doutora Marisa Santos, historiadora de arte e óptima comunicadora, que nos acompanhou durante toda a visita.

Da Capela de São Miguel-o-Anjo dirigimo-nos para a Igreja Matriz onde ficámos a saber que a actual igreja está localizada em terrenos, casas e palacetes que foram doados à Abadia e Mosteiro Beneditino de Santo Tirso por frei André Marques de Almeida para a sua construção, uma vez que a igreja primitiva se encontrava dentro do Castelo de S. João, também no Passeio Alegre.

Dentro da igreja apreciámos a maravilhosa talha dourada dos diversos retábulos e do altar-mor em estilo barroco e “analisámos” mais pormenorizadamente o Altar de Nossa Senhora da Graça, onde se encontra um relevo com a representação do nascimento dos gémeos Santa Anastácia e São Bento e onde é invocada também a protecção de Nossa Senhora.

Depois da visita geral da igreja dirigimo-nos para a Rua do Padre Luís Cabral, que anteriormente se chamou Rua Central e também Rua Direita, onde se encontra a Capela de Santa Anastácia, padroeira das crianças com convulsões e das monjas, e é invocada também contra chuvas e tempestades. É uma capela de planta simples, onde além da representação de Santa Anastácia estão representados também S. Bento e Santa Ana com a Virgem Maria e o Menino Jesus. Ao lado tem um anexo que faz de sacristia, e a entrada é encimada por um pequeno arco sineiro.

Em seguida e na mesma rua, mas junto à Rua de Diogo Botelho visitámos a Capela de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira e Rainha de Portugal desde o reinado de D. João IV (1640).

Esta capela do século XIX tem uma entrada com um vestíbulo com 3 arcos e um gradeamento de ferro, é de nave única com um coro-alto e 3 altares em que antes de ser dedicada a Nossa Senhora da Conceição foi dedicada a São Sebastião, que se encontra ainda no altar lateral do lado direito. Nestes altares já não predomina a talha dourada, mas, sim, o branco tendo em fundo a cor azul a representar o céu.

Terminadas estas visitas fomos continuar o nosso convívio na cantina da Universidade Católica, onde tivemos um bom almoço.

Depois deste excelente passeio cultural com óptima explicação, informação e muito boa companhia, resta dizer: «Obrigado, Marisa, e… venha o próximo.»

Por Ricardo Gramaxo, 11-05-2023




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