| Não há nada melhor do que ter poucas expectativas para um programa como o que prometiamos... 
 A observação da natureza, num barco, segue dois axiomas:
 
 1º >> O Rio tem sempre razão;
 2º >> Os animais em estado selvagem não gostam de ser vistos.
 
 O primeiro dos axiomas foi claramente aceite assim que chegamos ao Escaroupim. Eram 10 da manhã e o rio estava em maré baixa. Resultado prático: Um barco no lodo a descansar no cais.
 
 Aguardamos pacientemente pela chegada da preia-mar e o "acordar" da embarcação", que se previa para a hora seguinte. Um barco que dentre as suas particularidades, se destaca o facto de ser eléctrico, permitindo ouvir o barulho do silêncio e ter uma boa aproximação às aves e um "calado" (parte do barco que fica submersa) baixinho, para explorar canais do rio que de outra forma não seria possível...
 
 Entretanto, a cortesia dos elementos da Rio-a-Dentro permitiu ao grupo ter um pequeno-almoço reforçado numa esplanada junto ao rio e uma visita à casa-museu que serve de símbolo à construção típica da zona.
 
 A tal hora passou num instante...
 
 Já instalados, zarpamos em direcção à juzante do rio passando pela famosa ilha das garças, a ilha fluvial com maior riqueza de aves de toda a europa e uma das maiores do mundo como podem ver pelas imagens.
 
 Passamos também pela ilha dos cavalos, com os dóceis animais alheios a tudo e seguimos em direcção à Ponte D. Amélia, construção do atelier de Gustav Eiffel.
 
 No regresso, guiados pelas crianças que puderam pegar no leme, passamos pela aldeia típica de Valada, a aldeia piscatória da Palhota e ainda deu tempo para explorar alguns percursos  "nunca d'antes navegados"!
 
 A repetir!
 
 Para usufruirem destes passeios noutras ocasiões, podem consultar o nosso parceiro Rio-a-Dentro, na área de parceiros.
 
 Por Pedro Ferreira, 19-05-2011
 
 
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