Talvez os Templários quisessem impedir-nos de desvendar algum dos seus segredos centenários, escondidos aqui ou acolá! Mas que ninguém se meta com “tugas” teimosos e destemidos! Não é um qualquer incidente com a mecânica da carruagem do séc XX que nos trava.
Se para chegar ao Castelo de Almourol era preciso atravessar bosques por caminhos nunca antes desbravados, então lá fomos nós! E meia hora depois o castelo estava conquistado.
São Pedro gostou da audácia e limpou o céu para que a vista fosse deslumbrante, quase se via o delta de tão glorioso rio, o Tejo.
Claro que o almoço foi tardio, mas foi um belíssimo repasto servido em ambiente de Idade Média em que sobressaiu a carne de vaca com molho da bruxa, e a sopa de castanhas na Taverna Antiqua, em Tomar.
Já de papinho cheio, pés ao caminho, visitámos a Sinagoga de Tomar, e por fim rumámos ao Convento de Cristo – onde a estrela maior é a famosa janela manuelina.
No entanto, o convento é muito mais do que isso: repleto de História e histórias, vale a pena percorrê-lo a pé a ouvir toda a narrativa do professor Soromenho que nos guiou pela história, pensamento, arte e vida dos Templários!
Por Graça Lopes, 12-05-2024
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