A ameaça de chuva foi desaparecendo logo no início da manhã, até se compor um dia de sol um pouco encoberto, típico de Outono, sem vento e com uma temperatura amena, ou seja, reuniram-se boas condições atmosféricas.
Nesse ano, com a emblemática Ponte de Dom Luís I em obras de restauro, perdeu-se o trecho da marginal de Gaia, mas manteve-se o enquadramento, potenciado pela presença de muito apoio popular nas zonas mais marcantes.
Do percurso destaco a passagem pela costa de Leça da Palmeira e a travessia da ponte móvel de Leixões, para além do tradicional circuito ribeirinho do Douro, já no Porto, da Foz até à ponte do Freixo, com regresso até ao Parque da Cidade.
Para quem ainda não teve o prazer de realizar esta prova, sublinho a excelente organização e a atmosfera geral, com um ambiente de boa-disposição e companheirismo entre atletas e apoiantes das mais variadas nacionalidades, característica de uma maratona internacional.
Por mais provas curtas, longas ou muito longas que se realizem, chegar ao fim de uma maratona de estrada faculta-nos sempre um sentimento de vitória e dever cumprido, mesmo que a prestação (3:45:16) esteja longe de ser a nossa melhor ou a nossa pior.
Em 2023 venham experimentar ou regressem para desfrutar, porque quem gosta de correr ama a Maratona do Porto!
Por Pedro Trabucho, 10-02-2023
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