Desde o primeiro momento, o sorriso do nosso interlocutor mostrou-nos que a reforma não é o fim, mas, sim, o início de um novo ciclo.
Por diversas vezes mostrou a sua gratidão ao BPI e às pessoas com quem partilhou espaço, ideias e dias de trabalho. Referiu a sorte que teve ao estar sempre ligado a pessoas que, tal como ele, gostavam de desafios.
Aos 40 anos um problema de saúde fez que um mundo diferente lhe despertasse um novo interesse. Era o mundo da meditação.
Pouco tempo depois, sem grande surpresa, começou a busca por uma nova paixão: as taças tibetanas.
O espírito viajante sempre o acompanhou e com pouco mais de 50 anos criou um projecto de viagens solitárias, para viajar pela Ásia em transportes públicos com custos controlados.
Por incrível que pareça, não gastava mais de 1000 euros por um mês de viagem, 5 a 8 euros para dormir, etc.
Iniciou esta aventura pela Índia e depois pelo Nepal; tudo correu bem e desde logo decidiu que o seu amor por estes países iria determinar que o projecto se focasse ali.
Este período coincidiu e acentuou a sua busca pelas taças tibetanas e pela meditação.
Formação em taças, e fazer retiros em mosteiros budistas, passaram a fazer parte da sua vida.
Quando um dia, sentado à secretária, recebe uma nota interna com condições para a reforma, olhou para ela como mais um desafio.
Depois de muito ponderar, aceitou; afinal de contas a sua vida continuava cheia de projectos e com vontade de fazer algo mais.
Era a oportunidade de os realizar mais rapidamente.
Tal como referimos no início, a reforma não tem de ser vista como um fim, mas antes como um início de algo – algo que pode muito bem ser um novo ciclo.
Não deixe de ler a entrevista completa, em anexo.
Por Rui Duque, 11-05-2022
Anexos:
Entrevista a Rui Louro
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