No mesmo local, Sete Bicas e mesma hora 7.15h, lá estavam todos, com muito frio e algum sono entre os caminheiros.
Começou a viagem, e na cozinha do autocarro já se falava em comida, mas não de pequeno-almoço, mas, sim, de arroz de cabidela, bacalhau, entre outros.
Uns quilómetros à frente eis senão quando o amigo Caldas anuncia uma boa nova. A viagem de hoje teria uma parte cultural, com canções e som de viola, tocada pelo caminheiro Valente.
Reinou a boa-disposição. Pequeno-almoço em Valença, e depressa chegamos ao ponto de partida para a caminhada de hoje, de Vigo a Arcade, na paróquia da Imaculada Conceição. Foi então a hora da tradicional foto de grupo e da oração do caminheiro.
Iniciámos o trajecto urbano, mas depressa fomos surpreendidos com vistas espectaculares sobre a ria de Vigo, com os seus viveiros de marisco.
A caminhada passou para a floresta, com bosques e uma queda de água, conhecida como Senda del Água e, também, com imensos ciclistas que nos faziam andar da esquerda para a direita e vice-versa.
Várias vezes nos cruzámos com a estrada nacional n.º 550.
Finalmente, hora do repasto, à entrada de Redondela, onde alguns caminheiros foram surpreendidos pela amabilidade de um galego, que os presenteou com a “malga de vinho tinto” da sua própria produção.
Depois foi a hora do café e novamente a caminho.
Atravessámos Redondela, passando pelas suas ruas estreitas e também pelo Albergue de Peregrinos, e novamente lá tínhamos à nossa espera mais umas subidas e descidas.
Já com algum cansaço chegámos finalmente ao fim da nossa etapa, à entrada de Arcade.
Ainda houve tempo para tomar café e comprar a célebre “empanada” de bacalhau, carne ou choco.
Viagem de regresso na maior das calmas. Até à próxima etapa.
Por Ana Matos, 9-05-2022
|
|