Teve lugar no passado fim-de-semana a 22ª edição das 24 Horas da Batalha, prova mítica do panorama do Karting Nacional.
Depois de um 12.º lugar na edição de 2018, naquela que foi uma corrida muito atribulada e dificultada quer pela mecânica do carro quer pela meteorologia, o objetivo era voltar aos lugares de topo das 24 horas.
Nos treinos foi possível obter o 7º tempo, mas depois de uma penalização por velocidade nas boxes a equipa teve de arrancar do 15º lugar da grelha. Se os treinos tinham corrido mal, o arranque correu ainda pior com um kart adversário a falhar a partida e a bloquear o nosso piloto o que fez com que a equipa fosse relegada para a última posição.
Começou aí uma corrida de recuperação que levaria a equipa até à 7ª posição nas primeiras 5 horas de prova.
Acontece que uma prova de resistência como esta é um teste não só aos pilotos, mas também às máquinas e nesse capítulo a nossa começou cedo a dar problemas com uma falha grave nos travões a obrigar a uma reparação que durou mais de 30 minutos e implicou a perda de 6 voltas para os lideres.
Resumindo, todo o esforço de recuperação nas primeiras horas de prova foi desperdiçado nesta falha mecânica. Depois da reparação o kart melhorou, embora não estivesse perfeito, e era altura de começar tudo de novo e recuperar o tempo perdido.
Os turnos foram-se sucedendo e, com um ritmo consistente, as posições perdidas iam sendo recuperadas.
Nas últimas 8 horas de prova houve algumas lutas interessantes na disputa dos 10º e 9º lugares, e depois de um esforço final meritório o 8º lugar era nosso. No final, o 8.º lugar foi o resultado possível, mas muito positivo depois de tantas condicionantes.
Nota ainda para um comentário vindo de um dos melhores pilotos do karting de resistência que elogiou a nossa equipa pelo espirito de união e combatividade.
Por fim um agradecimento especial ao Grupo Desportivo por mais uma participação nesta histórica prova de resistência.
Por Pedro Santos 11-06-2019
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