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Final Nacional de Bowling em Cantanhede
O bowling é um desporto e uma aula de fair-play

Oito dias depois da tempestade de emoções em Portimão, os atletas do Grupo Desportivo voltaram a calçar os sapatos de sola escorregadia e a empunhar as bolas com mais estilo do que num desfile de moda em horário nobre. Desta vez, o palco foi Cantanhede, onde se disputou a Final Nacional de bowling… e que final!

Como já é tradição nesta modalidade, que mistura precisão com convívio digno de churrasco de domingo, o ambiente foi uma verdadeira festa. Se alguém pensava que o bowling era só competição, claramente nunca viu um bancário a fazer um spare e a seguir brindar com um sumo de laranja como se tivesse acabado de ganhar Wimbledon.

Tínhamos dois representantes em prova, e que dupla! De um lado, Jorge Teixeira, o homem que faz a bola dançar como se tivesse aulas de tango; do outro, Rui Duque – o atleta místico, o enigma dos pinos.

Rui tem uma relação com o bowling que desafia definições: não treina, não aparece nos convívios, mas quando há competição… lá está ele, como um ninja dos strikes, a surgir do nevoeiro com a sua bola de estimação e aquele olhar de «só vim para o discurso final». É uma relação tipo «juntos, mas separados» – ele e os pinos têm um acordo tácito: não se falam durante o ano, mas quando se encontram é intenso.

Já o Jorge… está em forma olímpica. Com uma prestação digna de aplausos e emojis de fogo, conquistou um brilhante segundo lugar, levando para casa não só um troféu mas também a admiração dos colegas e – quem sabe? – uma dorzinha no ombro.

Mas quem roubou a cena – e os pinos – foi Helena Lourenço, a supercampeã que parece ter um pacto secreto com os deuses do bowling. Depois de vencer em Portimão, Helena voltou a fazer das suas em Cantanhede, deixando os adversários a pensar se não estaria a usar uma bola teleguiada. Com um estilo sereno e uma pontaria que faria inveja a qualquer sniper, Helena confirmou que está num momento de forma tão bom, que até os pinos se deitam só de a ver entrar na pista.

Resultado? Helena: campeã nacional entre os bancários; Jorge: vice-campeão; e todos os outros: campeões da amizade, da boa-disposição e da arte de transformar uma competição numa celebração.

Entre strikes certeiros e gargalhadas espontâneas, ficou provado que o bowling bancário é muito mais do que desporto: é uma terapia colectiva, uma aula de fair-play e, acima de tudo, uma desculpa perfeita para reencontrar amigos e fazer novos.

Por Rui Duque, 8-11-2025




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