Escolhemos o Cardinali, e uma vez mais fomos contemplados com um espectáculo singular – a expressão de felicidade das crianças à chegada, como que por magia, duplica-se no momento da saída – de tal forma, que isso já nem sequer é notícia.
Aquilo que é notícia é o facto de já não vermos os leões nem os tigres, e a curto prazo não irmos ver nenhum tipo de animais no circo. Nem no Cardinali, nem em nenhum outro.
Aquilo que para uns é: «Finalmente, já devia ter sido há muito tempo»… para outros será: «Que pena, gostava tanto!»
O 15 de Dezembro acordou mais ou menos soalheiro, com a temperatura a convidar a um passeio até ao Parque das Nações, onde assistimos a uma verdadeira festa de Natal, com os dois espectáculos de circo completamente esgotados. Se a 1.ª sessão estava completa, a das 11.30h estava cheia que nem um ovo.
O riso escorreito e a gargalhada fácil foram uma constante.
Tal como tínhamos alvitrado, todos chegaram com um sorriso nos lábios e saíram depois de dar umas boas gargalhadas. Pelo meio ficaram as exclamações de admiração nos números de acrobatas, trapezistas e mágicos contratados para o efeito.
No próximo ano cá estaremos, com sol ou chuva, com frio ou calor, mas sempre com circo; com estes protagonistas, ou com outros quaisquer; aqui ou noutro local.
Até lá, faça-nos o favor de ser feliz.
Por Rui Duque, 5-02-2019
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