Já ninguém se lembra com certeza da Spathodea campanulata, mas talvez alguns a recordem pelo seu nome comum – tulipeira –, uma das magníficas árvores que vimos na cerca de Santa Marinha da Costa, vizinha de sequóias, abetos, eucaliptos e pinheiros centenários, plantados nos séculos XVIII e XIX pelos frades do mosteiro.
Por lá andámos a evocar a arte da paisagem, as hortas medicinais, o jardim de prazer, o bosque de retiro espiritual, o escadório e o lago.
Do jardim religioso ao jardim profano, foi o passo seguinte das nossas visitas: na Casa de Juste, os espaços intimistas e floridos, além do inesquecível cozido; em Sezim e na Macieirinha, as casas senhoriais e os jardins românticos; e, finalmente, para fechar o passeio, o espectáculo da maior diversidade mundial de camélias, na Casa Allen, de todas as cores e de todos os feitios, verdadeiro testemunho das interacções portuguesas com o Oriente.
Por Miguel Soromenho, 4-08-2018
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