Há corridas e corridas. Cada prova é uma festa. Cada Maratona serão sempre 42,195 metros de sensações múltiplas e inigualáveis. Um Trail será sempre um caminho pelo desconhecido, se for um Ultra Trail a aventura será certamente brutal e o prazer de chegar ao fim enorme.
Mas fazer um dia a UMA (Ultra Maratona Atlântica) era algo que fazia parte do meu imaginário.
O que dizer?
Sair de Melides, areia molhada, declive, areia seca e mais areia solta, calor, muito calor, muita água salgada, muito pouco água doce, areia, mar, areia, céu, declive, mais declive e praias lindas (Aberta Nova, Galé, Pinheiro da Cruz, Pinheirinho, Raposa, Pego, Carvalhal, Comporta, Atlântica, Sol Troia), areia, mar, céu, areia, calor, apoio dos veraneantes, inclusive de uma BPI Runner!, a família a acompanhar, aparecendo nas praias, areia, calor, muito calor, declive, água, já acabou e agora?!
E, é verdade, ia-me esquecendo: esta prova tem muita areia!
Cheguei a Troia. O Jorge também, ele pela 4ª vez!. Sentei-me e bebi muita, mas muita água!
Obrigado ao Fernando (Morais Santos) e a todo o “nosso plantel Grupo Desportivo” pelos conselhos e apoio e sobretudo ao Jorge UMA Nunes pelas preciosas dicas (parecia-me estranho correr pela areia seca…).
Objectivo cumprido. Esta experiência, diferente de tudo o resto, valeu mesmo a pena. Repetir? O que achas, Jorge?
Por Pedro Trabucho, 5-09-2016
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