Desta cidade branca, erguida nas faldas da serra de S. Mamede como uma ilha na planície alentejana, trouxemos excelentes recordações: uma visita inesquecível à manufactura das famosas tapeçarias, produto de (alto) luxo único no mundo; a poesia atormentada de José Régio, o poeta que não sabia aonde ia, só sabia que não ia por ali…; o sabor de produtos gourmet em versão regional (e experimental) numa paisagem de sonho; a gravidade da sé catedral; o túmulo monumental de um bispo maroto; o invulgar mosteiro-fortaleza da Flor da Rosa, com as suas ressonâncias médio-orientais; e, fazendo jus à fama da cidade, em dois fins-de-semana de quase-Verão, o frio e um calor abrasador.
Por Miguel Soromenho, 15-08-2015
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