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Conimbriga
Crónica de uma viagem anunciada

Pelas 8.00h, horário bárbaro, reuniram-se as tropas no lugar de Sete Rios. Tropas veteranas com alguns novos reforços, marcharam em direção à mui vetusta cidade de Conímbriga.

Foi chegar ver e entrar, apesar das muralhas grossas de três metros e do cavado vale do Rio de Mouros, que protegem a cidade. Os romanos nem vê-los. Casas várias, dos esqueletos, das suásticas, senhoriais. Termas, Fórum, mosaicos lindos e variados e à saída a Casa dos Repuxos.

Belo e muito visitado, o Museu Monográfico superou as expectativas. Calor e algum cansaço denotavam, nesse momento, mesmo os mais afoitos.

Precavidos foram, no entanto, Mestre Miguel, D Jorge e D. Tareja, esta sempre acompanhada pelo seu fiel escudeiro D. Duarte, porque antes de atacarmos as faldas da Serra da Penela nos desviaram para um belo cabrito assado. Felizmente chegámos a Condeixa! (à Porcalhota, diria Eça).

Em Penela subimos ao imponente e bem restaurado Castelo. Intramuros a Igreja de S. Miguel. Cá fora a de Santa Eufémia como manda a tradição. Muito por perto a da Misericórdia.

Na descida encontramos o D. Pedro do Cargaleiro, que tem uma ideia muito própria sobre os nossos reis...

Lanche no Lagar do Rabaçal, onde se provou bom queijo e azeite e uma água pé que não era nada má.

Cansados, mas satisfeitos, regressámos a Lisboa, guiados pelo fiel Jacinto.

Por António Lameirinhas, 18-01-2015




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