Há cerca de 4 anos, sem nunca ter tido qualquer contacto com o atletismo, comecei a correr ao ar livre, por estar saturado de estar fechado em ginásios, ter que cumprir horários e pagar serviços que na grande maioria das vezes, nem sequer usufruía.
Após algumas semanas de treino e sem qualquer experiência na matéria, resolvi inscrever-me na Corrida de São Silvestre 2011 da Cidade do Porto , cuja distância de 10Km e o nervosismo de uma prova cronometrada já me merecia bastante respeito. Nessa data, a envergar orgulhosamente a camisola do Grupo Desportivo do Banco BPI pela 1ª vez.
O bicho da corrida foi entrando, e juntamente com um amigo meu de Leiria, criámos uma equipa amadora, hoje um clube que conta com mais de 100 atletas, mas que por motivos pessoais, e após mais de 40 provas oficiais, resolvi abandonar.
Estava na hora de voltar às origens e abraçar o “projecto” Grupo Desportivo, que tinha ficado adormecido desde a minha estreia na cidade Invicta. As provas para o regresso estavam escolhidas e nada melhor que a distância rainha para dar o mote. A 19 de Outubro a Maratona de Amsterdão e a 2 de Novembro a Maratona do Porto, prova na qual tinha o meu melhor registo, obtido em 2013. Ainda que o objectivo principal seja divertir-me e manter a boa forma, o objectivo secundário de baixar a marca nos míticos 42.195m está sempre presente.
Relativamente à primeira, consegui terminar com 3h20m17s, a escassos segundos do meu recorde pessoal, mas acreditando que os longos passeios nas ruas da bela cidade de Amsterdão, bem como a visita à fábrica da Heineken com degustação incluída no dia anterior à prova, tiveram a sua quota-parte de culpa no desempenho.
Por Daniel Gomes, 28-11-2014
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