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Caminho Português de Santiago – 4.ª etapa
de Ponte de Lima a Rubiães

Iniciada a viagem e após as boas-vindas aos novos caminheiros (mais 3 se juntam ao grupo), a Team Leader descreve a etapa como sendo curta e de alguma dificuldade técnica devido à inclinação da serra da Labruja, tendo acrescentado que se nos pusermos de costas para a serra vemos o caminho sempre a descer. Enfim, são formas de ver as dificuldades.

Chegados ao local de partida, centro de Ponte de Lima, e após tomarmos o pequeno-almoço, tirámos a foto do grupo junto à ponte medieval de arcos e que terá dado o nome à localidade.

Iniciámos o percurso, atravessando a ponte medieval sobre o rio Lima, encontrando no final do tabuleiro uma escultura de pedra a desejar bom caminho aos peregrinos. O percurso é feito em trilhos ao longo do rio Labruja, sendo mais ou menos lineares nos primeiros 7km, subindo depois até aos 14,5km. A partir daí, é a descer até Rubiães.

A primeira paragem foi junto à loja Restauro à Sexta para mais um carimbo, e onde o presidente do Grupo Desportivo se vestiu como verdadeiro peregrino para a foto. Junto da loja existem informações das localidades e respetivas distâncias, sendo as mais importantes, no dia de hoje, as de Labruja (9 km), Rubiães (19 km) e Santiago de Compostela (159 km).

Seguimos por caminhos rurais e por vezes com alguma água, consequência da chuva, o que nos obrigou a desviar para um campo com ervas e raízes, dando origem a várias quedas.

Passámos por Arcozelo e atravessámos o rio Labruja na ponte medieval do Arquinho ou da Jeira, que integrava a importante via militar romana Braga-Astorga. Depois da capela de S. Sebastião fizemos uma pausa para repor energias, mais conhecida como a paragem da banana. Seguindo viagem fomos até à capela e ao Cruzeiro de Sra. das Neves na fronteira das vinhas das zonas baixas do Lima e da montanha.

Após a Fonte das 3 Bicas, em Vinhó, sentimos a dureza desta etapa, pois em 3 km subimos até 436 metros de altitude, ponto mais alto do Caminho Português de Santiago. Os trilhos são bastante irregulares e pedregosos, e estão em mau estado. Encontrámos também uma árvore caída e ficámos a imaginar como a Eunice iria ultrapassar este obstáculo, mas desta vez foi ultrapassado sem ajudas e sem se abraçar à dita árvore. Mais uma vez são registadas quedas, desta vez com consequências graves para o relógio de um caminheiro. Antes do cume, uma nova paragem na Cruz dos Franceses ou Cruz dos Mortos, que recorda o sítio onde a população local emboscou os soldados franceses que compunham a retaguarda do exército napoleónico, em 1809.

Finalmente chegámos à Portela Grande, onde parámos para descansar, admirar a paisagem e degustar o nosso merecido almoço. A partir daqui, iniciámos a descida com cuidado, pois o trilho era perigoso e escorregadio, e passámos pelas Azenhas de Cabanas e Agualonga até terminar em Rubiães.

Antes de iniciar a viagem de regresso, fomos brindados com vinho do Porto e uns biscoitinhos pela aniversariante Emília. O regresso ao Porto foi calmo, e chegámos cedinho…

Obrigada a todos e venha a próxima!

Por Lurdes Teixeira, 7-02-2025




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