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Caminho Português de Santiago – 2.ª etapa
de Vairão a Barcelos

Chegado o dia 12 de Outubro às 7.30h nas Sete Bicas acontece o momento do reencontro. A expectativa é tanta, que todos chegam antes da hora marcada, e o último é mesmo o autocarro.

Desta vez a idade não perdoa, e não 1, nem 2 nem 3, mas há mesmo 5 aniversariantes, e o peso da idade faz-se sentir: a viagem é curta, e até Vairão só dá mesmo tempo para a nossa número um ler a sua crónica. Não estou a falar da moeda do tio Patinhas, embora fosse apropriado para um grupo do BPI, mas é mesmo a nossa Sónia – a gaja boa da cozinha!!!

Crónica lida e festa feita no autocarro – devo dizer início da festa –, as meninas não falham, e apesar de eu ser uma pessoa discreta e pouco sociável lá trouxeram as “gaitas” e os chapeuzinhos para poderem infernizar a vida aos restantes passageiros.
Obrigada, meninas, mas não era preciso tanta coisa, e por favor mantenham a distância social regulamentar.
Pinto, nada tema, que desta vez a Marta está controlada!!!!

Chegados a Vairão, o café onde tinha ficado reservado o pequeno-almoço lá estava, e o pão e o café foram atacados.
De volta ao autocarro, seguimos até ao albergue para a célebre foto, e – agora, sim! – começa o caminho de hoje.

Daqui até ao almoço nada de muito relevante a assinalar, só mesmo uns patos que se cruzaram connosco, a pausa, que desta vez para muitos começa a ser para a maçã e não para a banana, e o quase atropelamento e fuga levado a cabo por um jovem mal-encarado que estava seguramente a aprender a andar de mota – talvez umas aulas com a Belinha tivessem sido úteis.

Em São Pedro de Rates o almoço foi no Macedos, e como sobremesa o Moura e o Cardoso presentearam os caminheiros com um belo bolo e algo para o ajudar a deslizar pelas goelas. Estava muito bom: parabéns a quem confeccionou os produtos.

Agora é sempre a seguir até Barcelos, não sem antes termos oportunidade de ver um casamento… e como uma desgraça nunca vem só, estava prestes a chegar outro.
O caminho não é muito bonito: quase sempre por estradas secundárias vamos passando por diferentes localidades na expectativa de encontrar a ponte que nos leva até Barcelos. No percurso cruzámo-nos com alguns galos (de Barcelos) que iam anunciando a proximidade da cidade... devem ter sido colocados pela Rosa, pois a cidade nunca mais aparecia.
A
partir de 30 quase dava para fazer linha a jogar bingo, tamanha era a diferença entre os quilómetros possíveis para a etapa.

Junto à ponte houve uma tentativa de reagrupar o grupo (é uma forma simpática de dizer que se beberam umas mínis), e lá seguimos até ao recinto da feira, onde o nosso autocarro nos esperava.

Antes que pensem que foi entrar e seguir para o Porto, havia ainda que fazer a festa, ou já se esqueceram de que o Pinto e eu também fizemos anos?
Mesa posta, tínhamos reservado um reboque para pormos toda a comida e a bebida... não estou a querer insinuar nada, mas acredito que houve dedo ou mesmo as mãos da Jacinta para fazer a sua bola deliciosa e uns bolos fantásticos (e não do Pinto). A tudo isto se juntaram umas bolachinhas e uns chocolates. Já referi que tudo foi muito bem regado???

Houve ainda a necessidade de alimentar uma passageira mais debilitada – Sónia, que não te falte nada, porque não podemos sair de casa sem a nossa veterinária de estimação.

Descansem, que o nosso motorista só comeu... segurança acima de tudo!!!!

E lá chegámos nós às Sete Bicas, não sem antes se terem cantado os parabéns ao Cardoso, à Moura, ao Pinto, à Ana... e a mim 

Por Célia Soares, 7-02-2025




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