Desperta o relógio às 6.00h É o toca a levantar, Um duche rápido e um café Para a Sónia ir buscar
Às 7.00h nas Sete Bicas É sempre a acelerar Uma paragem no WC improvisado Há uma camioneta para apanhar
É um bom-dia a todos Há um sorriso em cada cara ensonada A pensar na viagem de duas horas E no lanche quando à chegada
Em Valença, na confeitaria Mil Pedaços Fizemos a primeira paragem Para um pão com manteiga e um café E reiniciarmos a viagem
Nem sempre acertamos o caminho Mesmo com o motorista mais audaz A verdade é que em Quintela, Viajamos em “marcha atras”
De Sta. Maria de Estacas, Entrado no Caminho de Arrieiros, lá seguimos todos juntinhos como verdadeiros caminheiros
A partir de Berducedo As dificuldades aumentaram Atentos aos sinais Pois as latas de tinta da Sónia Afinal nunca chegaram
Entre bosques de beleza ímpar E calçadas de pedras seculares e gastas Chegamos ao rio Verdugo e às suas poldras fantásticas,
Embora fácil para alguns Pé ante pé, lá as fomos passando Mas sem a ajuda preciosa dos colegas Eu quase me ia afogando…
Desta vez a nossa guia Rosa Não seguiu em primeiro lugar Pois fomos tendo sempre a companhia de um canito Que insistiu em nos acompanhar
Entre subidas e descidas O monte fomos percorrendo Sempre atentos à paisagem Para nunca nos perdermos
É quase tardinha E o pôr do sol vai chegando É hora de tomar a decisão Seguimos caminhando?
Temos lanche prometido Por isso decidimos terminar Há 25 fogaças à nossa espera e os parabéns para cantar
Lá vamos nós de regresso cansados, mas com boa-disposição Entre gargalhadas e disparates é sempre uma animação
Chegados à Senhora da Hora É tempo de partir Daqui a quinze dias há mais uma etapa a repetir
Por Isabel Pereira, 14-08-2024
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