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A Costa Amalfitana, de 14 a 20 de Julho
Do Porto a Nápoles
Chegados, fomos recebidos e conduzidos pelo guia responsável, com destino a Bari.
Esperava-nos uma longa viagem e um pequeno percalço com o autocarro que nos iria transportar. Fomo-nos conhecendo, e, graças à união do grupo e ao bom senso do nosso guia, um jovem espanhol, conseguimos ultrapassar esta situação. Ao final do dia éramos já um grupo de amigos.
No dia seguinte começámos a nossa visita por Bari, capital da região da Apúlia, no Sul, que forma o “tacão da bota” italiana. Cidade imponente, calcorreámos a parte antiga e visitámos a Basílica de San Nicola, importante local de peregrinação por abrigar restos mortais de São Nicolau.
Seguimos para Alberobello, cidade encantadora com as típicas casas brancas, edificadas sem argamassa, de pedra calcária e os telhados em forma de cone ou trulli, construídas com símbolos variados: alguns, cristãos, e outros, pagãos. É considerada Património da Humanidade da UNESCO. Depois do almoço seguimos para Brindisi, cidade portuária, designada a “Porta do Oriente” por oferecer ligação à Grécia, ao Egipto e ao Oriente. Outrora estava ligada a Roma pela lendária Via Appia e era também porto de passagem das cruzadas. Terminámos o dia em Lecce.
No terceiro dia iniciámos a visita a Lecce, a “Pérola do Barroco Italiano” ou “Florença do Sul”, com guia local. Pudemos conhecer o enorme património artístico e cultural, repleto de trabalhos em pedra calcária, destacando-se monumentos como a entrada principal na cidade antiga, a Basílica de Santa Cruz, a Praça da Catedral e o Anfiteatro Romano, descoberto no século XX. Em seguida dirigimo-nos a Taranto, para almoçar uma bela pasta e um gigante gelado italiano, embrulhado em papel.
Após um curto passeio na ponte que liga a cidade nova e a antiga, seguimos para Matera, a cidade dos Sassi no Sul de Itália, uma das mais antigas do mundo. As grutas escavadas na montanha, utilizadas como casas, formam verdadeiros anfiteatros naturais. Foi um sonho visitar Matera, apesar do calor que se fazia sentir. Ficámos de coração cheio com tamanha beleza. Para terminar o dia, ficámos alojados num excelente hotel, com staff muito simpático e direito a uma belíssima lasanha para jantar.
No quarto dia, partimos com destino a Paestum onde visitámos, com guia local, a zona arqueológica. A cidade que se seguiu foi Salerno, considerada a segunda cidade com mais habitantes da Campânia. Esta cidade conta com a primeira faculdade de medicina da época medieval.
No quinto dia, esperava-nos mais um dia de intenso calor, superado com as paisagens de cortar a respiração. Tanta cor e tanta beleza.
Em Sorrento, visitámos a fábrica do Limoncello, licor de limão, e a sua baía de pedra branca. Seguimos até Positano, um dos enclaves mais caraterísticos da península de Sorrento.
Em Positano apanhámos um barco para nos deleitarmos com esta magnífica costa, agora vista do mar. Fizemos uma paragem em Amalfi, onde almoçámos num restaurante à beira-mar. Depois de visitarmos Amalfi, embarcámos de novo e contornámos a costa até Minor. Daqui seguimos de autocarro para o hotel, em Salerno. No trajecto, as paisagens são deslumbrantes! Passámos ainda por Vietri sul Mare, cidade importante pela sua cerâmica e onde o pintor e ceramista Manuel Cargaleiro é reconhecido e premiado.
No sexto dia, partimos com destino a Pompeia, classificada como Património Mundial pela Unesco. Esta cidade foi destruída pela erupção do vulcão Vesúvio, no ano 79 d. C. Em seguida, embarcámos no Porto de Nápoles, com destino a Capri, ilha paradisíaca frente ao golfo de Nápoles.
Chegados, esperava-nos um pequeno barco para uma visita em torno da ilha, devendo realçar-se a beleza natural e a encantadora gruta azul. Foi uma viagem muito agradável e divertida. No final do almoço houve ainda tempo para nos refrescarmos nas águas mornas e cristalinas, embora com muitas rochas. Regressámos a Nápoles felizes com tanta beleza e cor.
O sétimo e último dia de viagem foi passado em Nápoles. Fomos conduzidos pelo guia local. Pdemos apreciar as suas ruas típicas, os monumentos mais relevantes, a Catedral, o Palácio Real, a Galeria Humberto I, o Teatro S. Carlo, o Castelo Novo, terminando com um almoço num restaurante típico para degustar a belíssima piza napolitana.
Foram uns dias muito preenchidos e divertidos com o companheirismo e a boa-disposição do grupo. Ficaram muito boas memórias e novas experiências com esta inesquecível viagem.
«Viajar é acumular experiências através das janelas dos nossos olhos.» Pensador.
Por Maria Silva, 10-11-2023
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