Num ambiente de franca camaradagem, tal como programado, a viagem começou no dia 2 de Junho pela manhã bem cedinho.
Após as formalidades alfandegárias e sem qualquer atraso no horário, lá partimos na direcção de Cabo Verde, tendo o voo decorrido sem qualquer sobressalto. Na chegada à ilha do Sal, um pequeno contratempo com a troca de bagagens – é de realçar o desempenho do organizador na respectiva resolução.
Pouco haverá para dizer sobre a ilha a não ser da qualidade do seu clima com as temperaturas muito amenas e a simpatia do seu povo. A vegetação é escassa e rasteira, fazendo lembrar o deserto. Até se chegam a ver miragens nalguns sítios.
Mas as praias são óptimas.
No dia previsto para conhecer a ilha, visitámos o Olho Azul, pequena cratera com uma gruta submarina onde os raios solares provocam um efeito luminoso realmente lindíssimo, uma pequena capela construída por portugueses na capital da ilha (Espargos), as salinas onde a água é tão salgada, que não deixa mergulhar, e os tubarões-lima.
O pequeno porto de pesca junto à praia de Santa Maria é também um local que atrai muita atenção turística. Existe muito peixe que é visto mesmo olhando de cima do pontão onde os barcos chegam da pesca, pois as águas são muito cristalinas. É um paraíso para a pesca desportiva.
Sem conhecer os outros hotéis do local, atrevo-me a afirmar que onde estivemos é sem sombra de dúvida um dos melhores, pois em animação, condições higiénicas e alimentação nada há a apontar. Nada faltou!
Por David Ventura, 18-08-2023
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