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À conversa com… Rui Reis
Com respostas sinceras, mas telegráficas

Desde sempre se conheceu a gostar de se sentir informado relativamente àquilo que acontecia no desporto automóvel, e desde que se conhece que se lembra de gostar de brincar com máquinas fotográficas, com automóveis e motos.

A morar relativamente próximo; quer do Autódromo do Estoril, quer dos troços de Sintra, estavam reunidos todos os condimentos para começar a fotografar esse desporto que tanto apreciava.

Tudo aconteceu nos anos 80, e nessa altura as máquinas fotográficas trabalhavam com rolos. Os rolos até nem eram muito dispendiosos, mas a revelação das fotografias era-o.

Era necessário encontrar um patrocinador que o ajudasse a levar avante aquele que era o seu primeiro projecto na área da fotografia.

Não teve de andar muito, já que o patrocínio estava bem perto, dentro de casa, na carteira de notas e moedas da senhora sua mãe.

Ainda se lembra da primeira máquina que teve, uma Yashica – um pouco arcaica, mas para quem estava a começar era óptima. A seguir veio uma Canon AL-1 e a qualidade aumentou significativamente.

Em 1988 veio a grande alegria: o jornal Motor deu-lhe a possibilidade de publicar as suas primeiras fotos do Rali de Portugal.

Daí até entrar para os quadros do jornal foi um saltinho. Nessa altura a fotografia já lhe dava uns “trocos”, mas continuava a ser necessário investir, e era com ajuda de “mãetrocínios” que se proporcionava a possibilidade de comprar mais material Canon.

Foi já nos anos 90 que iniciou funções numa agência que trabalhava para os jornais Autosport e Volante.
Mas em 1992 teve de tomar uma decisão difícil: deixar a fotografia profissional e ingressar na Companhia de Seguros A Social (Grupo BPI).

De lá para cá a fotografia passou a ser um hobby remunerado...

Mais tarde haveria de entrar na área da programação e informatização do Aforro
Familiar / Taxa Garantida, na BPI Vida.

Em 2000, com as alterações dos mercados, surgiu uma possibilidade que na altura considerou irrecusável, e aceitou ir para os serviços de Informática do Banco Português de Investimento.

Haveria ainda de regressar à BPI Vida e Pensões, passar pela TechSourse, Itnow Portugal, e finalmente em 2022 regressar aos quadros do BPI numa equipa da DO Operações de Mercado que considera top.

Hoje, além de bancário, pode classificar-se também como um membro da CPS (Canon Professional Services).

Mesmo estando profissionalmente ligado ao BPI, é freelancer credenciado na FPAK (Federação de Automobilismo e Karting) e no CNID (Clube Nacional da Imprensa Desportiva), colabora com agências de fotografia que trabalham com marcas de automóveis, e jornais e revistas.

Como gosta de fotos, garantiu que as suas respostas seriam sinceras, mas telegráficas 😊

Por Rui Duque, 11-05-2023



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À conversa com… Rui Reis




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