À chegada, visitámos o castelo, onde estão patentes vários achados arqueológicos e ouvimos uma palestra do prof. Miguel Soromenho sobre a respectiva origem, importância estratégica e conservação. As vistas sobre a localidade e o rio Guadiana são magníficas.
Após o almoço, visitámos um atelier-oficina de tecelagem, onde foi explicado o ciclo da lã, e a Igreja Matriz de Mértola, antiga mesquita reaproveitada como templo cristão e restaurada no século XVI com elementos de decoração manuelina.
Para fechar o dia em beleza, o Grupo Desportivo presenteou toda a gente com um passeio pelo rio Guadiana, que permitiu um contacto mais próximo com a natureza e uma vista admirável, a partir do rio, de Mértola e o seu imponente castelo.
Na manhã seguinte (dia 26) visitámos a Mina de S. Domingos, parte da chamada “faixa piritosa ibérica”, rica em minérios de ferro, cobre, ouro e prata, sucessivamente explorada por fenícios, cartagineses e romanos, e, mais tarde, de 1858 a 1965 por uma companhia britânica (Mason & Barry) que edificou fábricas, um complexo habitacional para os mineiros e uma via férrea de bitola reduzida para transporte do minério até Pomarão, onde era embarcado para destinos em Portugal (CUF) e Inglaterra.
O complexo está hoje em vias de classificação. Ainda de manhã visitámos o Pomarão, onde vimos o final da via férrea e restos do complexo de embarque do minério pelo rio Guadiana. Aqui ficou registada a nossa visita com uma fotografia do grupo. Passámos ainda pela praia fluvial da albufeira da Tapada Grande, muito apreciada pela população.
Após um almoço reparador, e já a caminho de Lisboa, foi a vez de pararmos em Castro Verde, para visita à Basílica Real, mandada construir para homenagear o feito de D.Afonso Henriques na Batalha de Ourique, retratado nos painéis de azulejos (cerca de 60 000) que cobrem inteiramente o interior do templo.
Ficamos à espera de mais.
Abraços.
Por José Baptista, 12-05-2023
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