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Convívio de Reformados nos Açores
As maravilhas da Ilha de São Miguel
Na sexta-feira, dia 22 de Julho, encontrámo-nos às 10.00 horas no Aeroporto de Francisco Sá Carneiro, em Pedras Rubras, para despachar as nossas bagagens e fazer o check-in.
Com duas horas de atraso lá fomos numa viagem tranquila a bordo de um avião A320 da SATA com o nome Corvo comandado por Tiago Micolino e onde nos serviram um snack para ajudar a passar a viagem. Duas horas e dez minutos depois aterrámos no Aeroporto de João Paulo II, em Ponta Delgada.
Recolhidas as bagagens e já no exterior, encontrava-se à nossa espera um açoriano com sotaque do Rio de Janeiro, Tiago Medeiros, que nos guiaria pela ilha durante a nossa viagem, e para nos conduzir através das estradas sinuosas e estreitas da ilha tivemos o Sr. Rúbens: esse, sim, açoriano de gema – ambos muito simpáticos, competentes e prestáveis.
Feitas as apresentações e já em direcção ao centro da cidade e com uma introdução histórica, fizemos um passeio pedonal que se iniciou no Mercado da Graça e que se seguiu pelas ruas do centro histórico da cidade de Ponta Delgada, onde pudemos ver as construções típicas e as bonitas igrejas que lá existem. Junto à Igreja Matriz dedicada a S. Sebastião, vimos as Portas da Cidade, uma arcada com 3 arcos construída em 1783, colocada inicialmente noutro local e deslocada para ali na década de 50 do séc. XX. O passeio terminou junto ao Convento da Esperança, onde se venera o Senhor Santo Cristo dos Milagres.
Daqui dirigimo-nos ao hotel onde, após a distribuição dos quartos, nos fomos refrescar e jantar.
No sábado, dia 23, pelas 8.30h, saída do autocarro em direcção a Vila Franca do Campo. Até lá fomos ouvindo as descrições do nosso guia Tiago.
Em Vila Franca do Campo fomos até à praia apreciar as águas cristalinas do Atlântico, excelente para a prática de desportos aquáticos. Pudemos avistar mais de perto o ilhéu de Vila Franca, local onde se disputa o campeonato de saltos da Red Bull Cliff Diving. À porta do autocarro esperava-nos o Tiago, que, como sempre, fazia o controlo do grupo: 41 participantes.
Rumámos ao Parque Terra Nostra apreciando a paisagem que alguns já conheciam, mas sempre agradável de se voltar a apreciar. Chegados ao parque fomos desfrutando daqueles maravilhosos jardins, com espécies de plantas e flores raras, de uma natureza inimaginável. Logo no início deparámo-nos com uma piscina de água quente termal cuja temperatura da água ronda os 40 ºC, onde se poderia banhar. Houve quem o fizesse do nosso grupo. Não houve tempo para visitar cada ponto do parque, mas viu-se o essencial e procedeu-se ao regresso ao autocarro para ir testemunhar o desenterro, do célebre cozido das furnas. Francamente muito ouvi criticar o cozido, que não prestava e que sabia a enxofre. Por mim, gostei; foi diferente e não podemos comparar coisas diferentes, foi no Restaurante Tony’s. Muita animação ao almoço como em todos, e depois seguimos para a caminhada até ao nosso autocarro.
Para terminar pudemos observar uma passagem pelas fumarolas, subimos ao miradouro da lagoa do Fogo e tirámos fotos fantásticas para mais tarde recordar.
O regresso ao hotel foi feito com algum silêncio a apreciar a paisagem, com as hortências de vários tons de ambos lados da estrada separando-a do verde envolvente.
Às 19.30h foi o jantar no hotel, seguido de descanso.
Domingo, dia 24, dado que a crónica já vai longa, deixo para apreciação os seguintes versos.
Os reformados do BPI Foram até aos Açores. Viram lagoas e picos, Lindos jardins e flores.
S. Miguel foi o destino, Em convívio e amizade. Cantámos, dançámos e rimos, Qualquer que fosse a cidade.
Para o ano haverá mais, Haja saúde para isso. Com alegria e amizade, Fica já o compromisso.
Segunda-feira, dia 25, dia do nosso regresso. Após o pequeno-almoço e já com a bagagem no autocarro, fomos visitar uma plantação de ananases, onde nos foi explicado o processo de plantação, crescimento e amadurecimento do ananás. Aí houve uma prova de licor e pudemos comprar o precioso fruto.
Daqui, e porque tínhamos de estar às 13.00 horas no aeroporto, fomos em direcção à vila das Sete Cidades, onde pudemos ver a lagoa mais famosa de São Miguel devido às tonalidades verde e azul que tem a sua água. Subimos depois ao miradouro do Rei, onde pudemos desfrutar melhor, apesar do nevoeiro, da diferença de cores da referida lagoa.
Visitámos ainda a lagoa de Santiago e o pico do Ferro, após o que tomámos a direcção do aeroporto e nos foi entregue um piquenique que seria o nosso almoço e retempero de forças até ao regresso.
Desta vez o mesmo avião Corvo A320 da SATA, mas comandado por Mário Batista, saiu à hora, e duas horas e cinco minutos depois aterrava no Aeroporto de Pedras Rubras.
Recolher malas, despedir dos amigos, agradecer a companhia, o companheirismo, o convívio, e com um até-breve lá foi cada um para a sua casa.
Por* Ricardo Rebelo, 7-11-2022
*Esta crónica contou também com a colaboração de Albano Pereira e António Costa.
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