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Em Cartaz
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Teatro da Trindade Descontos: maiores de 65 anos, sócios do Inatel e pessoas com deficiência (e acompanhantes): 10% Informações sobre descontos e reservas: E-mail: bilheteira.trindade@inatel.pt; telefone 213 420 000 Nota: confirme junto do teatro as datas e horários do espectáculo
Sala Estúdio
A Iguana Viúva De 20 de Janeiro a 20 de Março Às 19.00h, de quarta-feira a domingo. M/14 anos
Do encanto ao amor, ao ódio, à resignação, à indiferença, a elasticidade dos sentimentos entre duas pessoas. Como uma iguana, o amor pode mudar de cor. Os contratempos do princípio, as dúvidas e os medos pessoais, o preconceito familiar e social. Os contratempos quotidianos, a rotina, as surpresas acres. Contada na primeira pessoa do singular, esta é uma história de amor entre duas mulheres, das quais, no fim, ficamos sem saber os nomes, mas às quais podemos dar todos os nomes.
Ficha técnica De: Raquel Serejo Martins Encenação: Cláudia Lucas Chéu Interpretes: Anabela Moreira e Jéssica Athayde Figurinos: Sara Chéu
Sala Cármen Dolores
O Amor é tão Simples De 10 de Fevereiro a 3 de Abril às 21.00h de quarta-feira a sábado; às 16.30h ao domingo. M/12 anos
Esta comédia, escrita em 1939, celebra o lendário espírito livre do dramaturgo Noël Coward. Amplamente considerada a peça mais autobiográfica do autor, teve a sua estreia em 1942, interpretada pelo próprio. Guilherme de Andrade é um famoso actor com uma vasta legião de fãs, que, atraídos pelos seus charme e carisma, transformam a sua casa num verdadeiro caos. Na semana antes de partir para uma digressão em África, vê-se obrigado a lidar com a sua devota comitiva: a secretária, a sua ex-mulher, uma jovem actriz apaixonada e cheia de ambições, um desequilibrado aspirante a dramaturgo, a mulher do melhor amigo determinada em seduzi-lo, o seu agente, o seu produtor, o mordomo e a governanta. Simultaneamente, Guilherme sente-se atormentado por uma crise de meia-idade, que insiste em manifestar-se sempre que se olha ao espelho. O Amor é tão Simples é uma deliciosa e intemporal comédia, que reflecte sobre o papel da fama, do amor e do próprio teatro.
Ficha técnica De: Noël Coward Tradução: Ana Sampaio Encenação: Diogo Infante Intérpretes: Diogo Infante, Ana Brito e Cunha, Ana Cloe, Cristóvão Campos, Flávio Gil, Gabriela Barros, João Didelet, Miguel Raposo, Patrícia Tavares e Rita Salema Figurinos: José António Tenente Música: Nuno Rafael
Teatro de São Luiz Descontos: menores de 25 anos – 50%; maiores de 65 anos – 30%; protocolos e acordos – 20% Nota: Confirme junto do teatro as datas e os horários do espectáculo
Sala Luís Miguel Cintra
Vida de Artistas De 23 de Março a 10 de Abril às 20.00h de quarta-feira a sábado; às 17.30h ao domingo
Esta peça estreou-se na Broadway em 1933, e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: «Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros.» Escreve Jorge Silva Melo: «Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem “não quer a coisa”, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias-feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto.»
Ficha técnica De: Noël Coward Tradução: José Maria Vieira Mendes Encenação: Jorge Silva Melo Interpretes: Rúben Gomes, Rita Brütt, Pedro Caeiro. Américo Silva, Antónia Terrinha, Tiago Matias, Raquel Montenegro, Ana Amaral, Jefferson Oliveira, Rita Lopes Alves Som: André Pires
Teatro Maria Matos Nota: confirme junto do teatro as datas e horários do espectáculo
Última Hora A partir de 13 de Janeiro às 20.30h de quinta-feira a sábado às 16.00h ao domingo M/12
Este jornal, o Última Hora, mais a sua pobre, cercada e aterrorizada redacção, vive o destino de todos os periódicos: uma grave crise e a aproximação do fim. A novidade mais fresca, a breaking new, a última hora, será a notícia do seu fecho… A entrada em cena da Internet e da partilha grátis de conteúdos, a fuga da publicidade e do público para as plataformas sociais, os ataques e as manipulações políticas, a má-fé empresarial, o despedimento dos repórteres mais capazes, as planetárias mentiras publicadas (também ditas fake news) criaram, por assim dizer, uma realidade mais propícia à destruição. O que mais interessa em Última Hora – uma comédia, sublinha-se – é a própria humanidade. Os magníficos defeitos, virtudes, heroísmos, canalhices, jogos escondidos, amores secretos, vícios ou altruísmos fazem o universo daqueles que vivem para contar (e moldar) a realidade do mundo. Que última decisão é preciso tomar? Que mentira, se necessária, em nome da sobrevivência? Que teatro acontece todos os dias?
Ficha técnica Texto: Rui Cardoso Martins Encenação: Gonçalo Amorim Música original: Paulo Furtado aka The Legendary Tigerman Cenografia e figurinos: Catarina Barros Intérpretes: Carlos Malvarez, Catarina Couto Sousa, Cláudio Castro, Ema Marli, Inês Cóias, João Grosso, José Neves, Manuel Coelho, Maria Rueff, Miguel Guilherme, Nadezhda Bocharova e Paula Mora
Por Pilar Batoréu, 4-2-2022
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