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Viagem a Myanmar
A paisagem, a cultura e a gastronomia
Grupo de 21 pessoas apoiado num programa da agência de viagens Tryvel focado nos aspectos paisagísticos, culturais, gastronómicos e sociais.
Fomos acompanhados pelo guia iraniano Hossein, por parte da Tryvel; pelo Professor Anísio Franco, historiador de arte; e por guias locais, dos quais salientamos o guia de Myanmar Tom Tom, pelos seus conhecimentos, cultura e simpatia.
As cidades visitadas foram Mandalay, Amarapura, Inwa ou Ava, Bagan, cidades e aldeias do lago Inlake, com 100 km de comprimento e 5 km de largura, e Yangon, antiga capital com o nome de Rangum.
Destacamos o que mais apreciámos: o Mosteiro Schwe Inbin, de madeira de teca, onde pudemos observar o quotidiano de centenas de monges budistas; a Ponte Ubein, de madeira de teca, com 1,2 km; os milhares de templos, pagodes e suas stupas (ou cúpulas) e mosteiros de Bagan, muitos em ruínas, mas que estão a ser alvo de reconstrução arqueológica ao abrigo de um programa da Unesco.
O lago Inlake, com as suas numerosas aldeias e cidades, a maior parte flutuantes e rodeadas de culturas flutuantes, nomeadamente tomates, beringelas, bananas, arroz e planta de lótus – que dá origem a um tecido muito apreciado e caro, que combina com a seda.
E entre os muitos pagodes luxuosos revestidos a folhas de ouro e encabeçados por diamantes, escolhemos como mais magnificente o pagode de Shwe Dágon, com a imagem do seu buda reclinado e cuja confraria guarda 70 toneladas de ouro.
O budismo não é uma religião, mas uma filosofia em que o buda é o conselheiro para os crentes que acreditam não em reencarnação, mas em novas vidas que dependem das suas boas ou más acções, na forma de novas pessoas, animais ou coisas.
Visitámos fábricas artesanais de folhas de ouro, papel, laca, jade, seda e lótus.
Observámos um contraste gritante entre a vida singela dos monges e camponeses e a opulência dos pagodes revestidos a folhas de ouro e pedras preciosas.
Dos bons hotéis onde nos alojámos, evidenciamos o do Inlake, cujos aposentos eram barcos sobre o lago. A comida de restaurantes e hotéis foi boa.
Foi, em suma, uma viagem bem conseguida e que se recomenda.
Por Carlos Galvão, 5-02-2019
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