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Herança Judaica
Rota das Judiarias, de 25 a 27 de Maio

Desde o fim do Império Romano que uma minoria judaica existia no território que depois veio a ser Portugal. Aquando da fundação da nacionalidade, em 1143, esta minoria já se encontrava disseminada em algumas localidades importantes, como Santarém, que possuía a mais antiga sinagoga nacional.

A população judaica aumentava, favorecida com a necessidade que os primeiros reis (século XII) sentiam de povoar o território que ia sendo conquistado aos mouros.

Em todos os locais em que o número de judeus superava a dezena, era criada uma comuna ou aljama, cujo centro organizacional era a sinagoga. O seu sino chamava os fiéis não só à oração como também para lhes fornecer qualquer informação vinda do rei ou qualquer decisão tomada pelo rabi-mor. A sinagoga era a sede do governo da comuna.

Já no século XIII, D. Afonso II legisla (Ordenações Afonsinas) as relações entre cristãos e judeus, pois estas começavam a criar dificuldades à minoria.

Quer isto dizer que os judeus não podiam ter serviçais cristãos sob pena de perda de património; qualquer judeu converso ao cristianismo que retornasse à religião original podia ser condenado à morte; não podiam os judeus ocupar cargos oficiais de modo que os cristãos não se sentissem prejudicados.

Na época do rei D. Dinis cada comuna tinha uma ou mais judiarias. Neste tempo, o rabi-mor tinha delegados seus, chamados ouvidores, nos principais centros judaicos do país: Porto (Região de Entre Douro e Minho); Torre de Moncorvo (Trás-os-Montes); Viseu (Beira); Covilhã (Beira/Serra da Estrela); Santarém (Estremadura); Évora (Alentejo) e Faro (Algarve). Estes ouvidores exerciam verdadeira jurisdição sobre todas as comunidades judaicas nacionais.

A sinagoga era um local tão importante do ponto de vista religioso (como o era a igreja para os cristãos) quanto do civil; era lugar de assembleia e reunião dos membros da comuna.

As condições gerais da viagem estão disponíveis na nossa página em http://www.gdbpi.pt/main.asp?id=4&parentid=0&detalheid=5100

Por Direcção Nacional, 1-02-2018

Programa

25 de Maio – Lisboa / Castelo de Vide / Castelo Branco / Belmonte / Guarda
Partida de Lisboa em direcção a Castelo de Vide para visita à Judiaria, que se desenvolve desde a Porta da Vila, no Castelo, até à Fonte da Vila e à Sinagoga-Museu. Continuação para Castelo Branco, almoço, visita à Judiaria com 291 portados biselados, passagem pela Estátua de Amato Lusitano e pelo Jardim das Plantas Medicinais e visita ao Jardim do Paço. Continuação para Belmonte, passeio pelo centro histórico, com visitas à Judiaria, ao Museu Judaico e à Sinagoga. Continuação para a Guarda, check-in, jantar (ementa judia) e alojamento, no Hotel Vanguarda***, ou similar.

26 de Maio – Guarda / Trancoso / Gouveia / Santa Marinha / Seia
Visita à Judiaria junto à Porta d’el-Rei. Saída para Trancoso, visita ao centro histórico, em especial às ruas da Alegria, dos Cavaleiros e da Estrela, marcadas por uma forte presença de marcas religiosas judaicas e cristãs-novas. Almoço, visita ao Centro de Interpretação da Cultura Judaica Isaac Cardoso, que inclui a Sinagoga Bet Mayim Hayim e passagem pela Casa do Gato Preto ou Leão de Judá, imóvel de raiz medieval caracterizado pelos elementos esculpidos na fachada principal. Passagem pelo Poço do Mestre e pelo imóvel n.º 5-A da Praça D. Dinis, casa judaica onde se encontrou um pergaminho com a oração do “Shemá” de Israel. Saída para Gouveia e visita ao Museu de Arte Sacra. Continuação para Santa Marinha e visita a uma casa quinhentista em cujo interior podemos encontrar um Heichal (armário da Lei), passagem pelo pelourinho onde pode ver-se a Estrela de Salomão, a primeira identificação das comunidades judaicas e símbolo da justiça. Segue-se para Seia, check-in, jantar com produtos kosher e alojamento, na Quinta de Crestelo****, ou similar.

27 de Maio – Seia / Vila Verde / Cabanas de Viriato / Lisboa
Visita ao centro histórico de Seia, saída para Vila Verde, visita ao Museu dos Curtumes de tradição judaica, continuação até Cabanas de Viriato, visita ao solar em reconstrução do cônsul de Portugal em Bordéus Aristides de Sousa Mendes; almoço e regresso à origem.

Realização:
de 25 a 27 de Maio
Inscrição até:
25 de Março
Ponto de encontro:
Sete-Rios, junto da entrada do Jardim Zoológico
Hora:
7.00h
Valor:
350 euros
Sócios, cônjuges e filhos a cargo:
330 euros
Suplemento de quarto individual: 42 euros
Taxa de inscrição: 36 euros
Inscrição inclui:
transporte em autocarro de turismo; 5 refeições; seguro de viagem; visita à Sinagoga-Museu de Castelo de Vide; visita ao Jardim do Paço em Castelo Branco; visita ao Museu Judaico de Belmonte; visita à Sinagoga de Belmonte; visita ao Centro Interpretativo da Cultura Judaica em Trancoso e à Sinagoga; visita ao Museu de Arte & Memória de Gouveia; visita ao Museu dos Curtumes em Vila Verde; acompanhamento com guia cultural especialista em judaísmo; alojamento no Hotel Vanguarda*** na Guarda, ou similar; alojamento na Quinta de Crestelo**** em Seia, ou similar
Inscrição não inclui:
extras de carácter pessoal na viagem, nos hotéis, nos restaurantes e todos os serviços não indicados
O pagamento poderá ser efectuado em até:
10 (dez) prestações, com início em Fevereiro, duas em Abril e em Novembro, e final em Novembro
Recomendações:
o Grupo Desportivo
Para mais informação contacte:
faça a inscrição on-line na sua área pessoal em https://secretaria.gdbpi.pt
A organização técnica é da responsabilidade de:
Ponto por Ponto, Rua Cidade de Espinho, 3-r/c, 5000-611 Vila Real, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Real, e com o RNAVT n.º 3645
Ficha de Inscrição (pdf)
Ficha de Inscrição (online)



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