Aproveitando o feriado do dia de Camões, resolvemos efectuar uma prova em duas mãos, de 3 horas cada, uma no dia 10 de tarde e outra no dia 11 de manhã, regressando ao Porto depois do almoço, e ficando com o domingo para descansarmos.
Desta feita e pelo facto de a maioria já não ir lá há alguns anos e outros não conhecerem, fomos até à Barragem do Roxo, nos arredores de Beja.
Logo à saída, pelas 5.30h, fomos surpreendidos por uma operação stop, ao descer a Rua da Constituição. Quando os agentes viram a parafernália de apetrechos que levávamos para a actividade piscatória riram-se, tomaram apenas nota dos elementos necessários para o cumprimento da sua função, desejaram-nos boa viagem e boa pescaria.
Apenas com as necessárias e justificadas paragens técnicas lá seguimos até ao nosso destino. Chegámos bem, e arrumadas as coisas nos respectivos quartos, fomos almoçar.
Ficámos agradavelmente surpreendidos, pois dada a modicidade dos preços, quer do alojamento, quer das refeições, acrescidos de uma enorme simpatia e afabilidade, tudo ultrapassava as nossas melhores expectativas.
Depois do almoço e de algum repouso, por volta das 16 horas lá fomos para a actividade piscatória. Aí tivemos pele frente um inesperado adversário, uma forte ventania, nada que o estoicismo e paciência próprios de pescador não conseguissem vencer.
Chegados e depois de um reparador banho lá fomos jantar. Mais uma simples mas agradável e bem confeccionada refeição. Depois de algum repouso e ver um pouco TV, cada qual foi para o seu quarto.
Igual ventania nos surpreendeu na manhã seguinte, o que não impediu que se tivessem feito boas pescarias e foi muito agradável verificar , mais uma vez, o espírito de entreajuda, fruto da camaradagem e boa amizade entre todos.
Novo banho e outra simples e boa refeição, do agrado de todos. Ah a água era da adega da Vidigueira, agradando também a todos.
E chegou a hora da partida.
Chegámos ao Porto já depois das 21 horas, cansados, mas satisfeitos, pois tudo tinha corrido bem.
Por Júlio Almeida, 23-06-2016
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