O mar, remexido e com ondulação moderada, parecia indicar um bom dia de pesca, mas os peixes, componente essencial nesta modalidade, têm sempre uma palavra a dizer – e desta vez não estiveram pelos ajustes.
Com o tempo a passar e as canas sem bater, foi-se tentando de tudo: pescar mais longe ou mais perto, alternando os iscos, mudando o fio e os anzóis, mas apesar do muito empenhamento de todos, cerca de metade chegou ao fim da prova sem um único exemplar pescado.
No fundo, é uma lição que já aprendemos há muito tempo: nada pescar quando as condições parecem as melhores, e o peixe aparecer quando nada o fazia esperar.
No total foram pescados cerca de 60 peixes, o que daria um exemplar por pescador. Quanto às espécies, os robalos e os sargos foram raros, algumas bailas, pregados, peixe-aranha, um ou outro peixe-agulha e ferreiras.
Feita a classificação, no que se refere aos nossos pescadores há a destacar a vitória do João Santos no seu sector, os segundos lugares de Carvalho e do Martins, o quinto do Maymone e o sexto do Carlos Brandão. Colectivamente, as nossas equipas encontram-se no 4.º e no 5.º lugares, mas a diferença de pontuação para o 2.º ou o 3.º lugares é reduzida.
A próxima prova, na praia do Pego, vai ajudar a clarificar as coisas.
Por José Duarte, 14-05-2016
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