Para alguns foi só mais um dia de pesca, para outros foi altura de tirar o material das gavetas e prateleiras, após alguns meses de descanso, e lá nos encontrámos todos para o início de mais uma época de pesca desportiva. A zona escolhida foi entre Cascais e o Guincho e até tivemos sorte com o dia. Depois de uma semana com muito mar, a ondulação desceu na sexta-feira e voltou a subir no domingo. O sábado iniciou-se sem vento, com ondulação muito fraca, água transparente e o céu com muitas nuvens cinzentas, mas sem chuva. Depois da concentração e sorteio de saída, era preciso encontrar um pesqueiro em que o mar mexesse para que o peixe encostasse com menos desconfiança devido à transparência da água. Com o início da prova, as capturas sucederam-se, um pouco por todo o lado, principalmente de tainhas, já que outras espécies não são fáceis de pescar nestas condições. Ainda assim, lá apareceram algumas salemas e alguns sargos, embora de pequeno porte. As cinco horas da prova passam rápido. É altura de arrumar a tralha e concentrarmo-nos para a pesagem. Quem começou melhor este campeonato foi o Carlos Brandão que vence com uma vantagem confortável sobre o Carvalho, que ficou em segundo, o Maymone, em terceiro, o Saraiva e o David em quarto, seguidos de diversos outros pescadores. O maior exemplar da prova foi também pescado pelo Brandão e é uma tainha com 1,260 kg. Se o tempo e o mar o permitirem, os pescadores voltam à cena, para disputar a segunda prova, no dia 20 de Fevereiro, na zona de Peniche.
Por José Duarte, 11-02-2016
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