No dia 25 de Maio, pela manhã bem cedinho, irrompemos pela estação, deslumbrados pelo fantástico painel ilustrativo.
Ao fundo o comboio silencioso que nos esperava, ansioso por iniciar a viagem e a “nossa” Ana aparecia com as senhas mágicas.
Para a primeira carruagem marchamos, lugares à janela procurámos, e ali acomodados…a viagem iniciámos!
O sol, qual lâmpada de ouro, erguia-se no céu, radiante e puro, e o Douro, serpenteando entre a serra e o vale, refletia a luz divina, como um espelho mágico. O comboio, cortava os trilhos com fúria contida e paixão destemida, qual cavaleiro heroico, em busca de glória.
À medida que avançávamos, as vinhas, em socalcos, desenhavam arabescos nas encostas íngremes. E nós ali sentados, naquela carruagem, sentíamo-nos parte de um poema que se escrevia a cada curva, a cada estação.
Ao Pocinho chegados… avançámos para o repasto, recebidos pela D. Albertina, uma mulher transmontana cheia de vigor e simpatia. Depois … para animar, desafiados fomos, enérgicos e animados, os desafios ultrapassámos, os prémios anunciados.
E logo o comboio chegou… num ápice nos acomodámos, o apito soou e a marcha iniciou.
O Céu agora começava a esmorecer, o Sol mergulhava lentamente no horizonte, o rio sempre presente, prometia aconchegar as nossas tertúlias, trocadas com quem tivemos o prazer de partilhar esta viagem.
Num flash chegamos… alma cheia, memórias guardadas.
Obrigado e vamos a mais iniciativas como esta!!
Por Pedro Pinheiro, 17-06-2024
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