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Porto-Fátima – 5.ª etapa
Nova viagem, desta vez, da Mealhada até Coimbra

Nova caminhada; nova viagem. Desta vez, da Mealhada até Coimbra. O dia começou cedo, e, ainda sem qualquer café no estômago, já estávamos nas Sete Bicas, ponto de encontro. O tema do dia foi o catalisador que um “arranjadinho” resolveu “pedir emprestado” à viatura de um dos nossos caminheiros na etapa anterior.

Ainda hoje ecoa na sua memória a imagem do carro a arrancar e a chamar a atenção geral, tal o barulho (tipo “betoneira”)…

Chegados à Mealhada, foi altura de tomar o pequeno-almoço. A ideia inicial eram umas sandes de leitão, mas acabámos por nos decidir por algo mais frugal, ainda que num “cenário” bastante mais paradisíaco, a côte d’azur…

A foto da praxe, ainda que tenha provocado alguma indecisão (apenas quanto ao enquadramento, porque quanto à beleza dos intervenientes… estamos conversados…), lá foi tirada e vai ficar para a posteridade.

Às nove horas e vinte e sete minutos (sim, porque aqui há rigor!) pusemos os pés ao caminho, na companhia de algumas nuvens que fizeram questão de não nos largar. Cruzámo-nos com alguns mascarados e ficámos a conhecer aqueles que viriam a ser os Reis do Carnaval da Mealhada: a Jaciara e o Deco. Só faltava mesmo o Pinto da Costa…

Depois passámos ao lado dos armazéns do Instituto do Vinho e da Vinha, e o percurso foi sobretudo rural, atravessando olivais, pinhais, eucaliptais, e outros que tais… Atravessámos a Lendiosa, e, coincidência ou não, o pessoal começou a coçar a cabeça…

Entretanto, a nossa team leader, sempre tão rigorosa e bem preparada, enganou-se no percurso. Nada de grave, ainda assim… Para compensar este deslize, e depois de passarmos pelo lugar da Mala (o que nos fez lembrar a Amiga Olga), parámos no Carlos da Bica e tratámos de repor energias (pela primeira vez, vimos um café a ser servido na casa de banho; isto, sim, é serviço de qualidade…). Entre Sargento Mor e Trouxemil, a chuva deu um ar da sua graça.

Com os relógios a apontar para a hora do almoço, alguns caminheiros (porque, provavelmente, a fome se fazia sentir com maior intensidade) escolheram a protecção de um viaduto para restabelecer as forças. Os restantes elementos, quinze, com receio de que algum dos carros que passasse no viaduto se quisesse juntar ao repasto…, avançaram na esperança de alcançar um local mais seguro e mais à altura das suas exigências ao nível do conforto e da higiene… Surgiu uma paragem do autocarro, mas era pequena; surgiu um aparcamento que parecia perfeito, mas estava destinado a oito equídeos e sessenta ovinos…; finalmente, um alpendre com sofás, cabides e uma carroça, que serviu de mesa ao almoço dos quinze convivas. A sujidade e o mau estado de conservação do “mobiliário” não foram obstáculos. Afinal de contas, quando a fome aperta… (é verdade que houve um outro local bastante mais adequado para o almoço, mas a simpatia dos proprietários não chegou aos calcanhares da hospitalidade nortenha, carago!)

Às portas de Coimbra, passámos pela antiga fábrica da Triunfo, agora desactivada.

O café foi tomado no McDonald’s, e aí se iniciou a discussão quanto aos doces a comprar: pastéis de Tentúgal, por um lado, pastéis de Sta. Clara, por outro… O melhor, como alguns acabariam por fazer, é não ferir susceptibilidades e… comprá-los a ambos.

Terminámos a etapa no Largo da Portagem, e, para repor as calorias perdidas, dirigimo-nos à pastelaria Briosa, para pôr o plano em prática.

Já depois de atravessar a ponte de Sta. Clara, e enquanto aguardávamos o autocarro, questionámos o preço dos docinhos, muito bons, de facto, mas “carotes”. Ainda assim, não há razão de queixa, entre contas e trocos, porque uma caminheira trouxe alguns pastéis de borla. Talvez o facto de o terminal do multibanco ser do BPI tenha ajudado…

E assim nos despedimos de Coimbra, a cidade dos estudantes e antiga capital de Portugal, que se espraia pelas margens do Mondego, o maior rio português, que vai desaguar à Figueira da Foz.

Por Isabel Teixeira, 13-05-2023




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