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Porto-Fátima – 3.ª etapa
Mais uma etapa... com o grupo crescer

7.30h, mais uma etapa, com partida das Sete Bicas; desta vez é a terceira etapa, com início em Pinheiro da Bemposta e fim em Águeda.

Há atrasos… a nossa team leader chegou antes da hora, e, assim sendo, há alguns elementos que estão atrasados, ainda que estejam dentro do horário previsto. Por cortesia não vou revelar os nomes dos elementos para que não se sintam discriminados.

A partida aconteceu às 7.30h, e no autocarro ainda se falava da dureza da etapa anterior; a chuva tinha feito mossa e havia gente lesionada, há mesmo pessoal que não sabe caminhar em passadeiras vermelhas... enfim!!!! Há um elemento novo e um regresso aguardado, o que faz crescer o grupo.

No autocarro sente-se a falta do maestro, e a viagem sem hino não é a mesma coisa. O tema na cozinha agora não é a comida... porque será?

Chegados a Pinheiro da Bemposta, o café que vale por três acolheu os caminheiros e proporcionou um pequeno-almoço digno de reis.

Enquanto uns alimentavam os patos e as tartarugas, outros iam tomando o café à espera da fotografia da praxe, que dá o mote de partida para a etapa.

Foto tirada, e siga!, que é preciso aquecer os músculos antes de que eles se arrependam e queiram voltar para a cama.

O caminho faz-se pelo meio de localidades rurais, onde predominam terrenos cultivados e de quando em vez somos alertados para a possibilidade de existência de um arroz de cabidela, tantos são os galos e as galinhas com que nos cruzamos – e desta vez até uns perus que escaparam ao Natal aparecem para as fotos.

De forma tranquila seguia o grupo até que nos deparámos com umas zonas completamente alagadas; não há obstáculo que este grupo não ultrapasse: uns sobem autênticas montanhas para tentar fugir à água; outros vão saltando de zonas menos alagadas para zonas mais alagadas – e, claro!, a entreajuda funciona sempre e lá se superou uma fase menos simpática.

Foi nesta zona que alguns dos elementos foram repasto para um grupo de melgas/moscas/mosquitos/pernilongos/moscardos; só Deus sabe o nome das bichezas que atacaram e deixaram marcas duradouras. Aproxima-se Albergaria-a-Velha, e no mercado nada como almoçar... PAROU... não é para almoçar ainda... há uns quantos prevaricadores que foram comendo algo quando ainda não era altura... sim, meninas das batatas fritas e senhores das sandes de leitão... o almoço não era então. Aqui o grupo aproveitou para deixar o registo no livro do posto de turismo que serve de memória à passagem dos peregrinos que se deslocam para Fátima ou para Santiago.

Deixámos Albergaria, e apesar de se terem feito alguns metros na nacional (a alternativa seria passar pela ponte que está parcialmente destruída sobre o rio Vouga… e para água já bastou a etapa anterior). Chegámos a Macinhata do Vouga... bela altura para almoçar. Claro que quem achou uma boa alternativa comer junto à igreja não se lembrou de que a malta que vem mais atrás gosta de seguir as setas e eis que numa zona mais alagada foi detectada a inexistência de pegadas pelo nosso especialista e membro de uma tribo indígena. Posso estar a exagerar, e foi mesmo o Caldas a perceber que se tivessem passado por ali teriam de existir marcas. Chamada realizada, e mistério resolvido... é parar para almoçar, que a malta já desce. O almoço foi feito num local aprazível, pena que as mesas reservadas com tanta antecedência estivessem parcialmente cobertas por água. Repostas as energias, há que as desgastar, e a subida que se seguiu cumpriu o propósito na perfeição.

A memória de quem já tinha feito os caminhos dizia que logo depois da zona industrial aparecia a descida para Águeda… mas... afinal, era uma descida, uma subida e outra descida...

Chegámos todos, que é o que interessa!!! Há quem tenha ido ainda espreitar a cidade – faz parte do roteiro ter de ver os guarda-chuvas, há quem tenha decidido esperar no autocarro e há ainda os que decidiram montar um serviço de bar personalizado. A ver vamos se na próxima o serviço inclui alguma comidinha.

Por Célia Soares, 11-05-2023




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