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Caminhada pela orla marítima – 2
Da Sé do Porto ao Senhor de Matosinhos

O percurso – de cerca de 13 quilómetros – ligou a Sé do Porto a Matosinhos. O grupo de caminhantes – animados, por natureza – lançou-se na (re)descoberta das estreitas ruelas, que conduzem à beira-rio. Foi ali que o Porto se fez Porto e onde, ainda hoje, a cidade é vivida na sua forma mais pura. Os preparativos para o São João – se bem que a festa tenha de revestir um formato mais contido e recatado – eram já bem visíveis.

Assim que nos aproximámos do rio, contornámos a Igreja de São Francisco e dirigimo-nos para a Alfândega, observando o casario que, de frente para o Douro, se apresentava, muito dele, de cara lavada e de cores novas, ainda frescas, ansiando pelo bulício dos turistas para recuperar o ritmo tão próprio da cidade!

Deixamos para trás o Museu do Carro Eléctrico e seguimos viagem em direcção a uma foz que abraça o mar e se espraia nas esplanadas onde, além do café e do fino, se inala a maresia.

Após uma espécie de “pausa técnica” para reagrupar – alguns caminhantes foram ficando um pouco mais para trás, perdidos nos encantos da cidade! – prosseguimos para o Castelo do Queijo, já com os olhos postos na “Anémona”, que se despede do Porto e nos dá as boas-vindas a Matosinhos.

A praia, nesse dia, fazia inveja às tardes de Agosto. A tão típica nortada não se “apresentou ao serviço”, permitindo um gozo pleno do sol, de modo que os corpos conquistassem o tão desejado “bronze”. Sentindo que alguns de nós tivéssemos ficado algo nostálgicos com um Verão que surgia, antecipado, aos nossos olhos, a organização prendou-nos com um saboroso gelado que teve o efeito não apenas de retemperar as forças, mas também de levarmos connosco um bocadinho desse mesmo Verão!

“Despedimo-nos” do mar. O mar, no entanto, não se quis despedir de nós e acompanhou-nos, enquanto os armazéns de peixe e as marisqueiras por onde passávamos nos inundavam com os seus odores.

A “meta” aproximava-se. A ponte móvel de Leça ficava para trás, e os contentores do Porto de Leixões – com os versos de Álvaro de Campos e da sua Ode Triunfal – acompanhavam os nossos derradeiros metros. “Abancámos” – literalmente – na Praça de Guilhermina Suggia. Foi “música para os nossos ouvidos”! Após a foto da praxe, desmobilizámos.

Descansemos, agora, que nova etapa se aproxima!

Por Jorge Magalhães, 11-08-2021




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