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Gloriosa jornada na Moita
Sem carrascos nem derrotados

Mário Carvalho foi o grande vencedor do 1º Torneio Interno de Ténis de Mesa, do Grupo Desportivo, ao derrotar num duelo “fratricida” o Vítor Matos por 3-2, no pavilhão municipal da Moita.

Os dois mesatenistas do Grupo Desportivo protagonizaram um interessantíssimo duelo, com o “caneteiro” Vítor Matos a chegar à vantagem de 2-0, contrariando o poderio atacante do Mário Carvalho com um eficiente “jogo de mesa”, com bolas muito colocadas, à procura do erro do adversário.

O vencedor do torneio, que contou com mais de 30 atletas, não se perturbou com a desvantagem de 0-2 e conseguiu virar o marcador a seu favor, sob o olhar do filho Tomás, nada preocupado com o desenrolar dos acontecimentos.

Foi uma final à altura da magnífica jornada de confraternização entre jogadores de todas as idades, provando, se preciso fosse, que o desporto-lazer ocupa um lugar importante no cimentar de amizades e no eliminar de toxinas.

Na Moita, não houve, portanto, carrascos nem derrotados. Pelo menos, o autor destas linhas encontra algum conforto ao pensar desta forma, já que não foi além de um 29º lugar final, com três derrotas bem aviadas no bornal. Tão bem aviadas que no boletim do Grupo 3 até se colocou no último lugar com quatro derrotas.

Carlos Galvão foi uma espécie de chefe do Estado Maior, chegou às meias-finais, controlou toda a operação logística, organizou a competição, registou os resultados, distribuiu os praticantes pelas mesas, jogou, tratou do transporte dos atletas e fez a ligação com o restaurante onde decorreu o repasto pós-torneio, no Barreiro, com uma confraternização de antigos fuzileiros (Angola, 67/69) em pano de fundo.

Porque um mesatenista que se preze obtém prazer em vários tipos de mesa, umas com rede e outras sem contagem de pontos, smashes, top-spin ou serviços à chinês, o animado grupo de convivas liquidou, sem hipótese de protestos de qualquer espécie, um bacalhau assado, seguido de bochechas de porco.

Depois de jogar nas mesas do torneio, o atleta Cabrita transferiu-se para as mesas do restaurante e peregrinou os vários espaços, como cicerone que se preze: “Então, esse bacalhau, deixa-se comer?”. Deixou. Que nem ginjas.

No final do almoço, procedeu-se à distribuição de prémios e o Carlos Galvão mandou a austeridade às urtigas, prometendo dar continuidade à iniciativa, “ameaçando” com um torneio em termos semelhantes para depois do S.Martinho. De igual forma aliciou os jogadores para engrossar o lote de mesatenistas do Grupo Desportivo BPI, sob o olhar atento do núcleo do Santander, sempre bem disposto, activo e preparado para as jornadas de confraternização.

E se o S.Pedro da Cadeira se fez representar por uma respeitabilíssima equipa, o outro S.Pedro, o do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, lá ofereceu à rapaziada um sábado com poucos pingos de chuva e bastante sol. Tudo como mandam as regras preparando o regresso dos jogadores a casa e aos computadores, para seguir no site da Federação Internacional de Ténis de Mesa o duelo entre o português Marcos Freitas e o líder do ranking mundial, o chinês Xu Xin, no Mundial de Paris.

Atletas ligeiramente mais dotados que os participantes na jornada da Moita. Deixá-lo! Também não comeram o bacalhauzinho nem as bochechas de porco.

Luís Graça (Queijas), 23-05-2013




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