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De Lisboa até Fátima
Pelos caminhos do Tejo

A chuva e o frio que se abateu na região de Lisboa nos dias anteriores à ida a Fátima fazia antever uma travessia com dificuldades acrescidas. Mesmo assim apresentaram-se treze guerreiros preparados para ultrapassar os desafios da natureza que estavam à espera.

Por lesão, o Morais apesar de não ir na aventura, também marcou presença, o que demonstra o forte espírito que este grupo apresenta.

Havia muitas e diferentes expectativas por parte de alguns elementos do grupo, uns por ser a primeira vez, outros por estarem a recuperar de lesão, será que vamos conseguir, será que fico em Santarém, será que…

Os primeiros quilómetros até Santarém são rolantes, permitindo que os atletas aqueçam sem acumular cansaço, dá para conversar e nos irmos conhecendo melhor, falar de experiências pessoais no mundo das 2 rodas e não só. A consolidação da amizade é feita a velocidades sempre superiores a 20Km/h.

Primeira paragem para reabastecimento e almoço, este ano optámos por um tipo de alimentação fast (em inglês fast food) já que se impunha um andamento fast. Depois de convenientemente alimentados lá partimos para a segunda e mais exigente parte do percurso. Também a com mais beleza e melhores trilhos.

Numa das subidas em trilho mais difíceis a primeira corrente “partida” tal foi a força necessária para ultrapassar o relevo que se atravessava no caminho.

Depois deste percalço chegámos aos Olhos de Água e nascente do Alviela sem mais contratempos. Começava-se a notar algum cansaço nalguns elementos, mas não era por isso que o grupo deixava de rolar em pelotão, e a imagem é mesmo essa de um verdadeiro pelotão, era bonito ver o grupo com as camisolas do BPI a sobressair com as suas cores.

A partir daqui começavam as dificuldades, mas também já se começava a sentir o nosso destino a ficar mais perto, tínhamos o trilho mais difícil e longo do percurso assim como a necessidade de se ultrapassar a Serra de Sº. António e Minde até às eólicas. Serraram-se dentes, ingeriram-se mais alguns reforços energéticos.

Tínhamos conseguido até aqui passar pela chuva sem que ela nos incomodasse até que não foi possível. Apanhados a meio da subida lá ficámos refrescados à força, até que soube bem.

Depois de ultrapassadas as ultimas dificuldades a chegada ao Santuário é sempre um momento de alegria. Colocadas as velas e tirada a foto de grupo que se impunha lançamo-nos para a ultima parte do nosso dia, o caminho que nos separava de Fátima até à estação da CP, eram mais 20 Km com uma subida de um quilómetro já muito perto do final que poderia fazer mossa.

Nada disso, tal era o espírito que se vivia no grupo, e lá chegámos à estação sem antes termos sido apanhados por mais uma chuvada que não fosse um oportuno abrigo ficaríamos irremediavelmente encharcados, tal não veio a acontecer.

No final a cereja no topo do bolo. A Organização tinha conseguido contactar o café/restaurante em frente à estação para estar preparados com umas bifanas para os atletas. E que bem que souberam estas ricas bifanas depois de 165Km e mais de 1500m de acumulado.

Faltava o regresso no comboio, será que íamos conseguir com um numero tão grande de bicicletas, felizmente,o pessoal de CP foi 5***** não levantando qualquer problema e sendo até bastante simpático. Só não conseguimos ir todos juntos, foi preciso separarmo-nos em dois grupos e em carruagens diferentes.

Se este ano éramos muitos contamos ser mais no próximo ano.
A próxima vai ser o Caminho Português até Santiago de Compostela.

Por Carlos Carvalho, 22-05-2013





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